segunda-feira, 30 de abril de 2012

O que aconteceria?



(Foto: blog Compreensivelmente Incompreensível)
De fato não sabemos o que nos leva a tomar algumas decisões. Todas elas alteram nosso caminho. Às vezes me pego pensando: o que aconteceria se ao invés de escolher A, escolhesse B? E se eu não tivesse aceitado tal convite? E se tivesse continuado nesse caminho? E tantas vezes a gente gostaria de ter sido diferente. E não só para nós mesmos, mas para os outros. Para os que gostamos. Para o que curtimos.

 

E se Kurt Cobain, por exemplo, não tivesse se matado? Ah, quantas músicas mais poderia ele ter feito? Ou estaria arruinado? E se Johnny Cash tivesse desistido de cantar por ser ruim de Gospel, gênero que achava ter que seguir no seu período pré-carreira? Então, não tentaria cantar o seu som nato, e a história do country seria totalmente diferente. E se John e Paul conseguissem superar suas diferenças de ego e decidissem, por fim, continuar com os Beatles. E poderiam ter lançado um disco que superasse o famoso Sgt. Pepper em genialidade. E Lennon poderia estar vivo. Mas jamais teríamos as belas Imagine, Jealous Guy e outras. E se Elvis tivesse se tratado e, enfim, superado o vício em remédios. Teria tido longevidade de carreira tão bem sucedida como teve Cash e tem até hoje Paul?

Se ao invés do asfalto, persistisse nas nuvens? E ao invés do terno, o jeans? Ao invés da pasta, o violão? Ao invés da falácia, o olhar? E tudo, tudo, poderia ser diferente. E pode ser por um tempo.

 

Que nunca esqueçamos, aconteça o que acontecer, da importância em manter a poesia viva dentro da gente, independente do gosto artístico. Quando a cabeça não souber o que fazer, ela não vai te trazer a solução, mas vai acalmar a sua alma e trazer o estado de espírito que você precisa para retomar a clareza e tocar a vida como deve.

Long live rock and roll!