segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O intervalo necessário



Hoje fiz uma brincadeira no Facebook com a frase: “O momento de ficar atrás das cortinas, na sombra, é importante. Lembre-se q tudo q é apresentado no espetáculo foi produzido lá.”. Pois é, depois de quase um ano do Out of the Box, chegou o momento de fazer um intervalo, que eu diria, um intervalo necessário. Nem de longe isso é uma despedida do blog! Há muitas histórias a contar. Há muito o que se pensar, o que se discutir, o que se refletir! Isso é tão somente uma pausa, tal qual, por exemplo, acontece na música. Aquela pausa que precisa acontecer no meio de uma canção, para que tudo aquilo que venha a seguir, faça sentido e ganhe mais força.

Esse intervalo teve origem pela rotina da minha vida que, algumas vezes já comentei estar dificultando o bom andamento das coisas, mas que dessa vez decidi parar de abraçar o mundo e, como sei que a situação que me consome tempo hoje é passageira, é melhor cuidar disso de uma vez para poder estar com a mente livre, com a alma livre e retomar a dedicação que o blog merece. Isso não é um capítulo triste, muito pelo contrário, estou num momento onde muitas coisas estão acontecendo, mas por estar sendo tudo ao mesmo tempo, é hora de trabalhar nas sombras por um tempo, para que, quando as cortinas se abrirem, o espetáculo seja bom! Tem muita coisa boa ainda por vir! Obrigado a todos que acompanham o blog! Quem o segue, mantenham assim e saberão em primeira mão quando as atividades continuarem. Aos leitores eventuais, sabem que as novidades do blog sempre são divulgadas nos meus perfis das redes sociais e assim continuará sendo quando voltar à ativa!

Muito obrigado e até a volta (que prometo ser o mais breve possível)!

twitter: @leolanzarin


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As facetas da arte: o espaço de cada um


Bruce Willis (Foto: honoluluadvertiser.com)
 É comum vermos na televisão, seja em filmes, séries ou novelas, músicos que atacam de atores. Às vezes dá certo, outras vezes é um fiasco completo. Pois bem, o inverso também acontece. Atores muitas vezes planam sobre o mundo da música. Pesquisando atores que têm bandas, achei algumas surpresas.

Bruce Willis foi uma delas. Não sabia que tinha uma banda e, menos ainda, que a banda é boa! The Accelerators é uma banda de rock and blues dele. Foi formada antes dele estourar em Duro de Matar; mais ou menos na época de Moonlighting (A Gata e o Rato, aqui no Brasil). De vez em quando ainda voltam à ativa para shows. Outra surpresa, que jamais imaginaria, é a banda de Russel Crowe (fale a verdade, já imaginou Russel como um guitarrista?): 30 Odd Foot of Grunts. Essa tem um estilo mais moderno de rock, com uma pegada que oscila entre balada e pop-rock. A qualidade da banda é boa, embora os vocais não sejam tão louváveis assim. 

Kevin Bacon com The Bacon Brothers
Outro que se aventura no mundo da música é Kevin Bacon. Este na verdade foi músico antes de ser ator e, depois de abandonar a música para atuar, voltou atrás lá para meados de 90 e continuou a tocar a banda em paralelo com a atuação. O nome é ridículo, The Bacon Brothers, mas a banda é boa. Kevin é vocalista e em seus shows faz muito cover de outras bandas e trilhas sonoras. Puxando para o lado mais grunge, está a banda Dogstar. Nunca ouviu falar? Pois saiba que era a banda de Keanu Reeves, do qual este era baixista. Ele saiu em 2002 por choque de agenda com o cinema, mas a banda ainda existe. Dizem que houve época em que Keanu preteriu o cinema em nome da carreira musical, tendo inclusive recusado o papel de Velocidade Máxima 2 por isso. Bom, acho que seguiu melhor o que fez. 

Juliette and The Licks
Jared Leto já é conhecido por sua banda 30 Seconds to Mars. Talvez algumas pessoas o conheçam mais pela banda do que pela carreira de ator. Eu, particularmente, prefiro ele nas telas do que no palco, embora a qualidade técnica da sua banda seja excelente, até comparada com as bandas de hoje (que meio que parecem todas iguais). Se ele não tivesse focado em fazer “teen rock”, talvez eu curtisse mais o seu som. Posso falar um pouco diferente de Juliette Lewis; embora seu som também seja “teen”, me soa um pouco mais sólido e, putz, essa eu digo que é melhor nos palcos do que nas telas. Sua expressividade musical supera a cênica. Vale a pena ouvir, quem não conhece. Sua banda chama-se Juliette and the Licks.

E agora, o momento de tirar o chapéu: Steven Seagal. Eu sempre odiei os filmes dele! Eu juro que eu queria que a banda dele fosse tão ruim quanto... mas não é. O cara é um bluesman de mão cheia, para minha surpresa! Sua banda, ainda por cima, não é limitada, pois mistura blues, rock e world music numa harmonia de se admirar; tem realmente uma identidade própria. Depois de me render, fiquei feliz em conhecer o lado musical de Steve e poder, finalmente, vê-lo como um artista. E, claro, entra para lista das pessoas que focaram a carreira na arte errada. Sua banda chama-se Steven Seagal & The Thunderbox.

Steven Seagal tocando com The Thunderbox

Não sou do tipo que acha que artista pode fazer qualquer coisa. Acho que cada um tem um lado por onde se expressa melhor. Neste caso, uns são melhores no palco do que na tela, e vice-versa, mas que é interessante conhecer, isso é. Não cheguei a comentar dos atores nacionais, mas é uma curiosidade que me despertou. Talvez futuramente.

Obrigado a todos que gostaram e vou encerrar, então, com três vídeos de algumas das bandas que citei. Valeu!