Todo mundo, ou a maioria das pessoas, já foi a um café (bar/lanchonete). E ainda que seja um bar estilo lounge, nem todo mundo repara em quem está cantando, quando existe alguém cantando por lá. E ainda menos, que aquela pessoa pode ser o próximo astro da música. Pois, foi assim, na época da faculdade, que uma cantora americana, de voz forte, começou sua carreira. Essa cantora, que se apresentava apenas com um violão, era Tracy Chapman.
Oficialmente, sua carreira começou em 1988, quando lançou o seu primeiro álbum, chamado Tracy Chapman, embora já tivesse passado por outra gravadora menor desde 1986. Só que neste primeiro álbum estava a música que a lançou para o mundo: Fast car. Além desta, também tinha Baby can i hold you, o maior dos seus hits, em minha opinião. Não por ser a melhor, mas por ter sido a que mais ouvi nas rádios e TV. O que mais gosto em Tracy é a capacidade dela te transportar para dentro das suas músicas. Isso é uma das coisas que mais gosto na música! Além disso, ela é capaz de fazer grandes canções cantando só com violão, cantando com banda completa ou, até mesmo, somente cantando, como fez na música Behind the wall.
Admito que de início, quando ainda não sabia o nome dela, ouvia suas músicas e pensava ser um homem cantando. Sinto-me menos mal ao saber que isso era uma confusão bem comum de acontecer com outros ouvintes. Com letras sensíveis (seja fazendo crítica social ou falando introspectivamente), músicas tecnicamente simples, e uma voz única... Tracy Chapman merece o sucesso que tem por sua simplicidade que é, ao mesmo tempo, requintada em sua arte. Se é difícil ser um artista complexo, com músicas trabalhadas e bons efeitos, acredite: é ainda mais difícil ser um artista simples e reconhecido... e se destacar como dono de um talento único. Não vou convidar ninguém a ouvir Tracy Chapman porque muito dificilmente alguém já não a conhece, mas quis dedicar esse post a ela e, por tabela, a beleza e força da arte pura e simples. Da série “músicas (e músicos) que o mundo anda precisando ouvir hoje em dia”.
À arte.
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