quinta-feira, 2 de junho de 2011

Janelas, espelhos e expressões



Obra de Aurél Bernáth, pintor húngaro (Foto: blog (In)Cultura)

Já falei sobre comportamento diversas vezes aqui. Já me rebelei contra a postura de vitrine que adotamos frente aos outros por diversos motivos, mas o que direi hoje surgiu de uma conversa despretensiosa e talvez seja um complemento do que foi dito anteriormente. Pois, bem, depois de todas as normas éticas, profissionais, consensuais e todos os “ais” mais que acabam interferindo no nosso comportamento, onde fica nosso pensamento próprio?

Parece óbvio que as pessoas se calam em muitos momentos que gostariam de falar ou, ainda, algumas pessoas falam do azul quando queriam mesmo era falar do verde. Se não dá para fugir disso (embora eu admire muito quem foge), muito menos dá para esconder o tempo todo nossas idéias, nossos pontos de vista, nossos gritos de alma. Lembre-se que nem ator consegue representar 24 horas por dia. E, se tudo na vida precisa de descanso, saiba que as censuras também! É importante criar uma janela na parede da política, ética, censura ou afins. É importante olhar no espelho e enxergar a alma ao invés da imagem que os outros cobram da gente. E, mais que tudo isso, é importante não deixar de falar! 

A expressão é um dos melhores dons do ser humano. Seja de idéias objetivas, subjetivas, sentimentos (amor, ódio, alegria, tristeza...), é importante se expressar sinceramente. Se você fará isso através de palavras ditas, escritas, digitadas ou qualquer outra forma, eu não sei. Só faça. Conversa, música, poema, livro, texto, blog, Twitter, Facebook... não importa. Faça. A ferramenta é detalhe. A expressão é o que muda o mundo e nós mesmos.

Um brinde à liberdade de expressão! Não a dos meios de comunicação, mas a verdadeira! A particular! A que está dentro de cada um de nós! 

É isso.

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