(Foto: Blog do Marcelo Satiro) |
Já falei das mentiras, já falei da atitude dos outros, já falei da sinceridade... tudo do ponto de vista individual, mas, afinal, o que está acontecendo no comportamento da contemporaneidade do ponto de vista geral (lembre-se: geral não é total)?
O que vejo hoje é um cada um por si disfarçado em um complexo mundo ilusório onde todos têm que se dar bem com todos. Mas que porra é essa?? Uma utopia total! Ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Quando romperam com isso? Houve um tempo em que se separavam as obrigações do individual. Hoje em dia, com o grande advento chamado internet, as coisas estão meio bagunçadas. A exposição é tamanha que perdeu o controle. Um diz “A”, outro interpreta “B” e, rapidamente, o vocabulário todo está envolvido numa trama virtual (e mentirosa) e o que era uma frase, vira um livro de especulações mentirosas... e o pior: as pessoas acreditam e vendem as informações como verdade.
O que vejo hoje é um cada um por si disfarçado em um complexo mundo ilusório onde todos têm que se dar bem com todos. Mas que porra é essa?? Uma utopia total! Ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Quando romperam com isso? Houve um tempo em que se separavam as obrigações do individual. Hoje em dia, com o grande advento chamado internet, as coisas estão meio bagunçadas. A exposição é tamanha que perdeu o controle. Um diz “A”, outro interpreta “B” e, rapidamente, o vocabulário todo está envolvido numa trama virtual (e mentirosa) e o que era uma frase, vira um livro de especulações mentirosas... e o pior: as pessoas acreditam e vendem as informações como verdade.
Lembram-se da história do travesseiro de pena? Pois é; hoje as penas se espalham na velocidade da luz. O que me impressiona não é a velocidade da informação, mas a contraposição da velocidade intelectual do mundo. Quanto mais as informações se processam rapidamente, menos rápido está a capacidade de julgamento do ser humano e simplesmente o que se publica torna-se verdade absoluta. Não cobro dos meios de comunicação, afinal, sempre foram meros intermediários, oportunistas de informações que transformam palavras em circos e, estes, em dinheiro. Ok. Fomos doutrinados a perseguir o dinheiro como talismã (sem nem sabermos para que – você sabe?). Deixem que o façam. Mas hoje a preocupação com o real é menor. E o real é obrigado a tornar-se espelho da especulação.
Eu gostaria de voltar a ver a crítica em alta. Eu gostaria de voltar a ver a informação ser julgada. Os fatos serem pensados. As pessoas irem às ruas para contestar, não o que dizem para todos fazer, mas uma ideia nascida do coletivo, julgada, refletida, pensada. Jamais vou me acostumar a ser o que os outros querem que sejam. E, afinal, alguém sabe me dizer de onde isso partiu? Aí dizem: o mundo é assim. Ok. Deixa eu dar uma informação óbvia (já que não temos mais tempo para pensar, não é?): o mundo é uma matéria, um objeto... ele não forma juízos por si só. De onde veio isso?? De nós.
Se não sabe explicar o porquê, tudo bem. Eu não sei também. Mas não deixemos que a rotina outorgada nos transforme em seres não-pensantes. Se você faz obrigações (quem não faz?), não deixe de dar limite ao final delas e, na outra parte, fora do espelho, pense, reflita, julgue: afinal, onde, dentro de tudo o que faz, está o verdadeiro você? Não deixe que as regras (de onde mesmo?) definam isso. Somos todos donos de si. E, no final, a culpa cai sobre nós. Exatamente "como o mundo manda". Fácil, não? Assuma suas ideias e saiba distinguir o individual do coletivo, afinal, quando as luzes se apagarem, quando as visitas se forem, quando os seus olhos se fixarem no reflexo do espelho, só haverá uma imagem: você. E aí? Vai encarar?
Um bom dia a todos.
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