Carol Lima, vocalista. Lucas Leão, baterista. Banda Fuzzcas (foto: Fabiane Barreto) |
Fuzzcas é uma banda do Rio de Janeiro. Conheci o som deles em uma das minhas garimpadas pelo MySpace atrás de bandas legais. Costumo fazer isso de vez em quando. Acho interessante estar antenado com o cenário do rock, seja mainstream ou underground. E a verdade é que cedo ou tarde sempre encontramos algum som bom que nem sabíamos que estava rolando. Foi o caso com essa banda que está na pista desde meados de 2005 e eu, de bobeira, não conhecia ainda.
Autodefinindo-se como a banda que faz “rock com estampas de bolinhas”, a banda Fuzzcas traz de volta para os palcos a influência dos anos 20, 50 e 60. E isso não só no som, mas no visual também, completamente vintage. Esse aspecto da banda, de cara, me chamou a atenção. Bastante inovador! Ainda desconfiado, dei play na música para ouvir e tirar a prova dos trinta: deparei-me com a música Deveras. Esta traz todo o clima de baile de antigamente, de estudante dos anos 50 de filme: salão, palco baixo, pessoas próximas do palco, dançando ao bom estilo rockabilly. Traduziu o amor inocente, impresso numa balada rock dos anos dourados (lembram-se dos hits de Celly Campelo? Algo parecido. Para mim, ainda melhor). Ver uma banda atual conseguir a plasticidade de compor um som desse estilo sem ficar brega foi realmente de me deixar de queixo caído.
Já fisgado pelo som, continuei a ouvir o repertório. Espelho Multicolorido, com letra subjetiva e cheia de símbolos (um dos meus estilos favoritos de letra de música) continua trazendo os anos 50 nela e, no ritmo, influência dos anos 60 e, pude até enxergar na guitarra, o princípio dos anos 80 (desconsiderando o chamado rock farofa). O recurso das palmas na música foi o detalhe que enriqueceu, a meu ver, a sonoridade da música. Gosto muito do uso de vocais e backsounds, coisa que dificilmente vejo em bandas de hoje em dia. Agora, sim, já tinha me rendido ao Fuzzcas.
Já fisgado pelo som, continuei a ouvir o repertório. Espelho Multicolorido, com letra subjetiva e cheia de símbolos (um dos meus estilos favoritos de letra de música) continua trazendo os anos 50 nela e, no ritmo, influência dos anos 60 e, pude até enxergar na guitarra, o princípio dos anos 80 (desconsiderando o chamado rock farofa). O recurso das palmas na música foi o detalhe que enriqueceu, a meu ver, a sonoridade da música. Gosto muito do uso de vocais e backsounds, coisa que dificilmente vejo em bandas de hoje em dia. Agora, sim, já tinha me rendido ao Fuzzcas.
Banda Fuzzcas (foto: Fabiane Barreto) |
Continuei escutando as músicas e Antes da tarde se acabar foi a última que ouvi. Acho que se estivesse num show deles, não haveria música melhor para fechá-lo. É uma música super “up”, explora bem todos os instrumentais, o talento de todos os músicos e cria um clímax sonoro muito bom.
Ritmos originais, letras bem feitas, estilo inovador e de bom gosto (é esquisito falar inovador para um estilo pinup, mas é exatamente isso que fez a banda ser diferente das outras logo de cara). Desejo sucesso ao pessoal do Fuzzcas! Vou acompanhar o som e, sempre que possível, os shows também. Se o cenário rock tivesse mais uma dúzia de bandas como esta, certamente não seríamos obrigados a ouvir o que rola nas rádios hoje em dia e estaríamos com os ouvidos e alma muito melhor alimentados musicalmente.
Sucesso, Fuzzcas! Parabéns pelo som! Recomendo muito a todos conhecer!
Ritmos originais, letras bem feitas, estilo inovador e de bom gosto (é esquisito falar inovador para um estilo pinup, mas é exatamente isso que fez a banda ser diferente das outras logo de cara). Desejo sucesso ao pessoal do Fuzzcas! Vou acompanhar o som e, sempre que possível, os shows também. Se o cenário rock tivesse mais uma dúzia de bandas como esta, certamente não seríamos obrigados a ouvir o que rola nas rádios hoje em dia e estaríamos com os ouvidos e alma muito melhor alimentados musicalmente.
Sucesso, Fuzzcas! Parabéns pelo som! Recomendo muito a todos conhecer!
Resgatando o Rock é falar de música boa, de rock de verdade, de bandas que deveriam ser os ídolos dessa geração. Aproveito para falar a quem toca, tem banda, está na pista produzindo o melhor do rock... manda o seu link, seu material, seu perfil em sites de relacionamento, ou o que quer que seja, para mim que ajudo a divulgar aqui pelo blog, nos próximos Resgatando o Rock.
Próximo domingo, mais bandas e durante a semana post sobre música e os mais variados temas e situações que todos passamos, mas à vezes não refletimos sobre isso. Acompanhem!
Valeu!
Ainda temos esperança!!!
ResponderExcluirFuzzcas é uma lindeza mesmo!
ResponderExcluirConcordo sobre os backsounds, eles fazem isso bem e acho até que deveriam explorar melhor essa parte. O instrumental deles é realmente bom. E a Carol, quando se solta, fica uma maravilha.
Só não concordo com a parte da "estética anos 60 inovadora". Pô, isso não é inovador nem aqui nem na China! Banda com estética anos 60 tem aos montes por aí!!! A grande diferença é que eles sabem compor o figurino.... e fica ótimo! (ao contrário de muitas outras bandas... que mais parecem o Didi Mocó de bolinhas)
Didi mocó de bolinhas foi ótimo! ..rs.. O que gostei foi o fato de saberem fazer músicas e se mostrarem como o estilo anos 60 sem ser forçado e artificial, Fabiane. É uma boa banda. Obrigado por comentar! Continue acompanhando o blog. Comentários (inteligentes) são sempre bem-vindos! Valeu!
ResponderExcluirFuzzcas é realmente irado!! =D
ResponderExcluirbanda excpicional!!!adoro fuzzcas!!!simplesmente genial essa carol lima!!!
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