quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cash: quando a música andou na linha


Johnny Cash (Foto: Dynamite Online)
Estou adiantado em três dias para fazer esta homenagem, mas preferi me adiantar a não fazê-la, já que dia 26 não poderia. Pois bem, estou falando do aniversário de um dos maiores ícones da música country até hoje: Mr. Johnny Cash, que completaria 79 anos, estivesse ainda vivo.

Johnny Cash foi contemporâneo de Elvis e Jerry Lee, chegando até a participar das mesmas turnês em algumas ocasiões. Foi do tempo em que o rock e o country se misturavam antes de tomarem rumos diferentes e, por opção, ter escolhido ficar com o country. Teve sua trajetória no salão de sucesso da música quando mostrou duas músicas suas a Sun Records (gravadora): Hey Porter, pouco expressiva, e Cry Cry Cry, que estourou nas paradas em 1955. Depois disso, ainda lançou Folsom Prison Blues e I walk the line, que é a minha favorita dele.

Johnny teve mais de 50 anos de carreira, passou pelos altos e baixos que todo artista passa, problemas com drogas (foi viciado em anfetaminas e barbitúricos), problemas de saúde... e nunca perdeu sua qualidade musical. Nos anos 60 foi quando emplacou Ring of Fire, um dos seus maiores hits. Suas turnês nos anos 70 e 80 eram bem sucedidas, já ao lado de June Carter, eterna companheira e amada. Nos anos 90 lançou Unchained, que trouxe uma versão country de uma música do Soundgarden e contou ainda com a participação do baixista do Red Hot Chilli Peppers. Nessa jogada, Cash conquistou o público jovem e ganhou o Grammy como melhor disco country. Nos anos 2000, já com idade avançada, lançou o clipe Hurt e ganhou melhor fotografia do VMA e, mais tarde, melhor clipe no Grammy de 2004, prêmio este que ele não chegou a ver, pois faleceu no final de 2003, 4 meses depois de June Carter.
Johnny Cash e June Carter

Tem uma coisa que eu gosto bastante na carreira de Johnny Cash; ele compôs inúmeras músicas, era criativo e espirituoso nas suas letras, mas ainda assim, sempre cantou cover de outras pessoas. Acho isso legal e compõe a própria identidade do artista. Os fãs gostam de saber as influências dos seus ídolos. Inclusive, uma das músicas que mais gosto, depois descobri ser (oh!) de Bob Dylan: It ain’t me babe.

Johnny Cash: talento, personalidade, irreverência, longevidade. Parabéns, Cash! E parabéns pela sua vasta obra no mundo rock e country! Nesta breve homenagem, vou encerrar com 2 vídeos daquelas que são as melhores, para mim. Aliás, quem ainda não assistiu o filme Walk the line (Johhny e June, no Brasil), recomendo demais! Além das belas atuações de Joaquin Phoenix e Resse Witherspoon, vale conhecer a trajetória deste artista! Recomendo!
 
Valeu!





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