quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rock in Rio: 2º dia – amornando


Red Hot Chili Peppers no Rock in Rio. (Foto: Portal Mariana)

Dia 24 de Setembro. Segundo dia de Rock in Rio. Este dia serei mais breve nos comentários, pois foi o único dia em que não estava presente pessoalmente lá na Cidade do Rock e absolutamente todos os shows que vi, foram por meio de televisão. Hoje, então, falarei como telespectador.

O show de abertura foi NX Zero. Isso já deveria bastar para que eu pulasse ao próximo show, mas tudo bem. Como era de se esperar, talvez uma meia dúzia de “teen fans” tenha curtido, mas a verdade é que foi bem meia boca, mais parecendo uma apresentação de programas de tarde de domingo do que um show do porte do Rock in Rio. Não, não gostei. Se alguém tem algo de bom a falar desse show, esteja à vontade, mas eu não.

A seguir veio Stone Sour, uma banda que eu tinha curiosidade de ouvir e que alguns disseram que seria a sensação do dia do Rock in Rio (talvez por ser banda original de 2 integrantes do Slipknot). O show não foi exatamente ruim, mas foi um tanto quanto... morno. Estava sempre dando aquela angústia típica da sensação “podia ser mais”. De qualquer forma, lembrando da banda de abertura, a escala evolutiva estava se mantendo, ainda que a vagarosos passos. Dando vez, então, ao rock nacional, subiu ao palco o Capital Inicial. Ouvi pessoas falarem muito que tinha sido um grande show e, alguns até disseram, tinha sido o melhor show do dia. Achei legal elogiarem tanto o Capital Inicial e acho, sim, que o show foi bom, mas eu tinha vontade de me surpreender com um show deles. Isso não aconteceu. Repito: foi muito bom, mas a real é que eles sabem fazer um show bom (considerando, além do talento, o carisma que Dinho tem com o público), mas há algum tempo os shows deles parecem muito uns com os outros. Ainda assim, valeu à pena assistir. Queria ter estado lá.
Dinho, vocalista do Capital Inicial. (Foto: Marcus Vini / Estácio)

Snow Patrol veio a seguir. Até então, não os conhecia. Achei o som legal, mas não tive muitas referências para saber se estavam com um bom desempenho ou não. Não vi o povo tão agitado assim e, até ouvir falar dos entendidos, que prometiam mais do que fizeram. Vou me abster. Apenas achei, mais uma vez, meio morno. Com este cenário, Red Hot Chili Peppers estava livre para ser a atração da noite e levar o público a loucura. Pela história deles, difícil dar outro resultado, mas eu confesso que ainda não vi um show deles que me arrepiasse. Talvez eu simplesmente não seja fã, não sei. Admiro o Red Hot por sua simplicidade de formação (sem grande número de músicos ou efeitos) e acho o som bom por isso... mas seria melhor se tivessem um guitarrista à altura do baixista, por exemplo. Todavia, Red Hot foi, sem dúvida, o show da noite!
 
Palco Sunset, não pude assistir. Só peguei um pedaço do Nação Zumbi, que eu não gosto, então, para não ser injusto, não vou comentar. Momento legal do dia: fora o show do Red Hot, ter uma banda nacional se destacando tanto quanto as internacionais que, convenhamos (e sem hipocrisia) são o motivo para a maioria do público ir ao Rock in Rio. Encerro com uma música do Red Hot. Continuo amanhã, falando do terceiro dia do evento.
 
Valeu!

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