quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Rock in Rio: 6º dia - agitos e tietes


01 de Outubro. Penúltimo dia do Rock in Rio. Ao contrário do dia anterior, não houve tanta mistura de estilos no palco Mundo. Tudo estava girando em torno do pop-rock, com algumas variações para mais pop ou mais rock, mas estava nesse universo. E, olha só, aproveitando um dia relativamente calmo no trabalho, pude dar um pulo no palco Sunset onde ouvi um pouco do show de Cidadão Instigado e Júpiter Maçã. Estava bem vazio, com uma grande cara de “público de banda underground”. À princípio achei que fosse porque era cedo, mas este dia foi realmente menos movimentado por lá. Até quando Arnaldo e Erasmo tocaram, encerrando as atrações do Sunset, não estava tão cheio quanto o dia de Joss Stone ou Sepultura, por exemplo, (é claro, né, mas tudo bem). Ainda assim, foi um belo show de encerramento.

No palco Mundo, Frejat abriu a noite. O repertório dele foi muito bom! Não faltaram hits do Barão como, por exemplo, Exagerado, Bette Balança e Puro Êxtase. O som estava tecnicamente bom também, mas em um aspecto, ele me lembrou Lenny Kravitz: a falta de comunicação com o público. Frejat deu o recado muito bem, como sempre, mas manteve distância e isso eu não sei se é o comum dele. Enfim, foi um bom show mesmo assim. Skank veio a seguir. Eles sim estavam com “a corda toda”. Também abusaram dos hits, que eles têm de sobra, como o obrigatório Jackie Tequila (até hoje, não vi ou soube um show que não a tocassem). Filmaram o público, interagiram, conduziram a, também já clássica, cena das pessoas girando as camisas. Não desmerecendo Frejat, mas o Skank pegou a deixa dele e continuou evoluindo os ânimos da galera. Foi realmente bom!

Maná veio a seguir e ouvi muita gente falando que esperava mais. Eu não sei o que esperaria deles, porque nunca soube de um show que tivesse sido espetacular e sempre ouvi material gravado. Confesso que, embora admire a química da banda, não curto o estilo. De qualquer forma, o público, embora tenha dado uma esfriada, continuou ali, continuou presente. Depois disso, os ânimos voltaram a agitar com o Maroon 5. Ele mandou muito bem no quesito de comunicação com as pessoas. É mais uma banda que eu não curto, mas admito que prendeu a atenção das pessoas direitinho. Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que não foram apenas a banda que preparou para a chegada da grande atração, que neste dia foi o Coldplay.

E o Coldplay, por sua vez, parecia não estar preocupado com esse título, porque o show deles não teve grandes efeitos e coisas do tipo. Contudo, tocaram seus hits, como Viva La Vida e Clocks, por exemplo. Gosto de Yellow e Paradise também, mas estas eles tocaram ainda no início do show. Quando eles chegaram o público já estava dominado e estavam dispostos a ouvir o que eles tinham a apresentar. E, como não fizeram feio (muito pelo contrário), o sucesso foi inegável, mesmo com a cena pra lá de piegas de pichar o nome “Rio” (inclusive trocando o “o” por um coração. Putz). Na verdade, Maroon 5 e Coldplay foram bem bandas sustentadas pelos agitos da tietagem feminina (que normalmente tem outros motivos que não a música), mas musicalmente, estavam bons também. Colocando na balança, foi um dia bastante legal!

Momento legal do dia: Vou ser nacionalista, mas foi o show do Skank. Para mim, além disso, o barato foi ter ouvido Júpiter Maçã cantando Lugar do Caralho (na verdade nessa hora eu não vi, o que foi uma pena, mas ouvi). Aspecto bom do dia: Novamente, não ter tido um show ruim. Amanhã, os pareceres do último dia.

Valeu!



Nenhum comentário:

Postar um comentário