Elton John no Rock in Rio 2011 (Foto: Marcus Vini / Estácio) |
Voltando hoje às atividades do Out of the Box e, aproveitando o ensejo, falando de um dos maiores festivais de música, o Rock in Rio, que em sua 11ª edição, voltou a acontecer... no Rio! Na verdade, tive uma oportunidade que foi boa por um lado e ruim por outro. Fui escalado para trabalhar lá (no meu emprego formal). Lado bom: estava lá e, o que pudesse aproveitar, seria pessoalmente, o que é uma impressão diferente do que assistir um show via TV, por exemplo. Lado ruim: não pude acompanhar todos os shows, em todos os palcos, como poderia se fosse acompanhar tudo pela TV (não que eu fosse ter tempo para tal, mas, tudo bem).
De qualquer forma, creio que o saldo foi positivo. A idéia inicial era fazer um post só contendo um resumão do que achei do evento, mas como eu queria fazer um panorama de algumas bandas específicas, achei que o texto seria grande demais e decidi, então, dividi-lo por cada dia do evento. Mais que isso, no oitavo dia, farei um ranking dos melhores shows, em minha opinião, claro. Sei que em muitos momentos vou ir de encontro à crítica geral e ao senso comum, mas acho que isso faz parte também. Então, que a luz e o veneno corram soltos:
Milton Nascimento em "Love of my life" (Foto: Ana Lucia Araújo/ Estácio) |
Dia 23, o começo do Rock in Rio. Não pude acompanhar o palco Sunset (em quase nenhum dia, na verdade) porque ele ficava localizado relativamente longe do meu posto de trabalho; uma pena, pois era uma das minhas maiores curiosidades. Apenas passei perto dele quando Ed Motta ainda se preparava para passar o som. Mas show mesmo, não vi. No palco Mundo (o principal), havia previsto um desastre com a banda de abertura (aquela mistura de Orquestra com Titãs, Paralamas, Milton Nascimento...). Pensava que um evento desse porte deveria começar logo arrebentando. Todavia, me surpreendi, até mesmo com a homenagem prestada a Freddie Mercury, onde Milton Nascimento cantou Love of my life. Ficou estranhamente legal.
Depois disso, não vou nem comentar. Claudia Leite subiu ao palco apenas para lembrar que o Brasil é uma mistura musical... e que não sabe fazer um festival de rock. Bem, não ouvi até agora alguém dizer que gostou e nisso, vou concordar. Pulo. Katy Perry subiu ao palco, então, e apesar do reboliço que causou (você deve ter ouvido falar do garoto que ela botou no palco e tal), o show foi muito, mas muito aquém de um grande show. Sei que o estilo dela é performático, mas ainda assim, ela não executa isso com naturalidade e mais parece um clipe ao vivo. Definitivamente, não gostei.
Rihanna (Foto: Rogerio Resende / R2) |
Quem encerrou a noite foi Rihanna. Bem, eu não gosto muito dela, mas admito que é boa em fazer hits. O mal foi um só: não sei se fui só eu, mas esperava um show com repertório mais “up” do que o que rolou. Parecia que ela estava mais interessada que olhassem para sua pessoa do que curtissem o show de fato. Enfim, eu diria que foi um dia de abertura bem mediano. Na verdade, acho que foi um dos piores dias do evento. Menos mal, pois veio muita coisa boa depois desse dia.
Momento mais legal do dia: ter Elton John entre as estrelas do dia. Sem dúvida, ele foi o rei da noite. Aspecto bom: para quem não é tão chegado a confusão (como eu), estava relativamente vazio e era possível andar com certa tranqüilidade pela área da Cidade do Rock. Vou encerrar, então, com uma música do Elton John. Amanhã, um panorama crítico do que foi o segundo dia do Rock in Rio!
Até lá!
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