Stevie Wonder (Foto: blog Moda para Homens) |
29 de Setembro. Após uma pausa durante a semana, o Rock in Rio retornou na quinta-feira. Na verdade, deveria ter sido só na sexta-feira, mas fizeram mais um dia; tanto que os ingressos dessa quinta foram anunciados como “ingresso para o dia extra”. Bem, de qualquer forma, a retomada do evento ficou realmente com cara de “começar de novo”. Se colocar na balança, o dia foi bom, mas nem tudo foram flores. Vamos lá.
No palco Sunset, o que valeu a pena mesmo foi Joss Stone, que eu não sei porque diabos não teve sua apresentação no palco Mundo, mas tudo bem. Ela encerrou o evento lá para que, então, o palco Mundo começasse com um grande tributo à Renato Russo, com a Legião Urbana (Dado e Bonfá), a Orquestra Sinfônica e diversos convidados. Tinha tudo para ser um showzinho mais do mesmo, supermorno, mas é incrível a força que Renato tem até hoje com as pessoas. Foi uma tremenda energia que rolou naquele público e não houve uma pessoa que não cantasse os sucessos da Legião naquele momento. Dentre os convidados que cantaram, destaque para Dinho, do Capital Inicial, que mandou muito bem, e Toni Platão, que a meu ver, foi o melhor de todos. Deram um show de interpretação! Herbert Vianna também esteve por lá, mas numa interpretação bem mais tímida e comedida do que os outros. Rogerio, Jota Quest, ficou mais tempo do que merecia com o microfone, mas não fez feio. Agora, a Pitty... putz... foi muito aquém do que os outros. Eu gosto dela, mas seu poder de voz não é um destaque e ela pegou justamente uma das músicas mais difíceis de cantar da Legião Urbana, que é Indios. Ficou realmente feio. Mas tudo bem, Dinho entrou depois dela e recuperou o gás da galera.
Legião e convidados (Foto: Circuito Matro Grosso) |
Janelle Monáe (Foto: Felipe Hidvegi / Estácio) |
Jamiroquai veio depois. Este eu achei que seria um grande show, mas foi uma desilusão semelhante a de Rihanna. Eu esperava um show super alto astral, agitado, uma discoteca ao ar livre... mas a verdade é que a banda não conseguiu entrar na alma do público que ali estava e o show foi bem menos empolgante do que deveria. A apresentação visual da banda estava um exagero só, até para os padrões de Jason Kay. Realmente não entendi o que aconteceu. Graças aos céus, Stevie Wonder era a atração de encerramento e veio para salvar a noite. E o fez com maestria! Se os dois shows anteriores tinham deixado má impressão do 4º dia de Rock in Rio, Stevie conseguiu apagar isso da mente das pessoas no primeiro momento em que abriu a boca. Ele dominou o público do início ao fim do show em uma simpatia quase imbatível! O setlist dele foi um dos melhores do evento, mais bem montado, mais bem planejado... fantástico. Foi o rei absoluto da noite! Sem defeitos. E, claro, é com ele que encerro esse post, não exatamente com a música mais empolgante, mas foi um momento bem marcante do show. Nem preciso dizer que este show foi o momento legal do dia, né?
Salve, Stevie Wonder!
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